The Blood of Olympus


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Forja Valdez

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Mensagem por Leo Valdez Dom Abr 16, 2017 2:26 am


A Forja


Leo adentrou a sua forja assoviando uma música qualquer. Era mais um dia de trabalho com um pedido especial feito diretamente de Roma! Para o garoto que participou ativamente de todos os conflitos recentes entre os acampamentos, era gratificante saber que os esforços para ligar os dois lugares foi um sucesso.

-Ok Leo, vamos caprichar! – falou consigo mesmo antes de começar a organizar as coisas.

O pedido não era simples. De fato, envolvia vários processos para uma única arma. Sabia que provavelmente levaria a tarde inteira ali construindo os bastões que se tornariam, no fim de tudo, uma lança de pontas laminadas. Garotas poderiam ser mais simples, mas até mesmo suas armas eram complicadas!

Primeiro passo que o garoto moreno tomou foi o de ligar a fornalha, iria precisar bastante dela. Enquanto esperava o carvão chegar ao ponto certo e o caldeirão esquentar – ele realmente se sentia quase uma bruxa pronta para fazer seus feitiços nesses momentos – o filho de Hefesto foi ajeitando o material restante sobre uma de suas mesas. Quando tudo estava pronto, com a fornalha na temperatura certa para derreter metais pesados, ele decidiu começar a trabalhar pelo Ouro Imperial. Era um material abençoado, usado principalmente pelos romanos, um competidor a altura do Bronze Celestial. Pegou as barras do ouro e colocou dentro do caldeirão. Mais um pouco de espera para que derretesse. Quem disse que forjar não era a arte da paciência?

Quase vinte minutos depois, armado com todo o equipamento de segurança, Leo segurou o caldeirão com o ouro líquido com o extremo cuidado. Despejou o material sobre a forma do bastão enquanto fazia uma careta inevitável. Terminando a parte mais bruta do trabalho, o filho de Hefesto já aproveitava para limpar o caldeirão para deixar o outro material em processo de derretimento: o adamantino. O metal era um dos mais complexos, logo, levaria mais tempo para alcançar a sua forma mais líquida.

Leo esperou o ouro imperial estar no ponto para sofrer as mudanças de forma. Preparou a bigorna, o martelo, ajeitou bem as luvas e deixou a pinça próxima, pois sabia que iria utilizá-la. O garoto franzino ergueu seu martelo de forja e desceu com força sobre o metal, precisava dar uma estrutura especial para que ele se tornasse exatamente o que a garota lhe pedira: uma arma excepcionalmente incrível. O seu martelo de forja não era como qualquer outro, deixava transpassar a energia do filho do deus forjador e permitia uma desenvoltura única, quase mágica, durante a criação. Assim, quanto mais ele descia o braço com força sobre o metal, não era apenas o desgaste físico que sofria, mas como também um decréscimo em sua energia divina. Levou quase trinta minutos para que o metal tomasse a forma que o jovem ferreiro queria, mas no fim estava exatamente como ele almejava. O processo todo foi entre marteladas, levar o metal para o carvão incandescente, esfriá-lo na água e voltar a martelar sobre o metal. Era um processo básico de temperança que permitia trabalhar a rigidez e resistência do metal, ao mesmo tempo em que o adornava da maneira que bem queria.

Leo pegou a lixa, para poder fazer o acabamento no metal e concertar as falhas deixadas pelo martelo. Bastão de ouro imperial finalizado, o garoto pegou o item e o girou em sua mão testando peso, tamanho e funcionalidade. Balançou a cabeça satisfeito antes de ir checar o adamantino no fogo. O filho de Hefesto fez o mesmo processo com o ouro abençoado, o despejando na forma de bastão e esperou que ele esfriasse o suficiente. Mais uma vez o processo de moldar o metal como queria, sempre o esquentando e esfriando para conquistar a dureza e resistência que uma arma necessitava ter. Com o adamantino o processo foi ainda mais longo. Após lixar o metal bruto, acabando com todas as imperfeições e o deixando atingir toda a sua beleza bélica, finalmente Leo sorriu dando por satisfeito com o resultado.

O garoto esticou os braços alongando os músculos, resmungou baixinho perante a dor que sentiu e bagunçou o cabelo. Pousou as mãos sobre a mesa encarando os bastões a sua frente, pois eles ainda não haviam sido finalizados ainda. Leo jogou-se sobre uma cadeira, decidindo trabalhar com o ouro imperial. Mesmo sendo um metal abençoado, sua liga metálica ainda era o ouro, um ótimo condutor de eletricidade. Durante a criação dos bastões, o jovem ferreiro havia deixado espaços nas pontas dos bastões para que pudesse implantar os sistemas. Assim, usando suas inúmeras chaves e ferramentas, ele colocava pequenas engrenagens nos buracos que tinha nas pontas. Em uma extremidade, o garoto revestiu o interior com fios de cobre, um metal fraco, mas que ajudava a gerar eletricidade. Finalizado o primeiro sistema, Leo fez o acabamento no bastão encerrando a primeira parte.

Agora só restava testá-lo.

Com um clima de mistério, Leo segurou o bastão pela base e apertou um discreto botão que havia feito. O som da eletricidade circulando na ponta oposta o fez franzir o cenho. Mas logo fiascos de eletricidade circulavam por todo o sistema que ele havia implantado. Definitivamente ninguém gostaria de levar um choque daquele. O garoto estralou os dedos antes de seguir para o bastão de adamantino. Precisava instalar o mesmo sistema elétrico no bastão gêmeo, porém, teve de compensar um pouco na quantidade de cobre. O ouro ainda era melhor condutor que o adamantino, então para não perder a intensidade do elemento, a compensação da liga metálica de cobre parecia ser uma ótima solução.

A primeira parte da arma estava feita. Leo escutou o monstro que vivia em sua barriga rosnar para ele exigindo comida. Ok, pausa para alimentar o bicho de estimação chamado estômago!

(...)

Quase uma hora depois Leo retornou para a sua forja, barriga cheia e com a quantidade certa de preguiça no corpo para bocejar enquanto caminhava. O garoto bagunçou o cabelo enquanto reaquecia a fornalha para finalizar o seu trabalho. Dessa vez, usou dois caldeirões com pedaços de ambos os metais, pois o trabalho seria apenas fazer as lâminas das lanças. Enquanto o metal derretia, Leo caminhou até as formas em uma prateleira, a mão no queixo e a outra sobre a cintura enquanto ele analisava as opções que tinha. Demorou mais do que o esperado para escolher, pois, no final, a arte tinha de equilibrar com a funcionalidade da arma. Estava cansado de ver belas armas, mas que no fundo não serviam de nada além de serem extravagantes.

Novamente escolheu lidar com o ouro imperial primeiro, despejando o líquido no molde escolhido. Não seria uma clássica lâmina triangular, bastante comum nos designs de lanças. Ela seria curvada e de um fio só, mas tão letal quanto qualquer outra. O jovem ferreiro esperou a o metal atingir o ponto de modelação, o retirou usando as luvas protetoras e o repousou sobre a bigorna. Pegou o martelo de forja da cintura e logo se preparava para a nova sessão de marteladas. Enquanto o metal ainda estava quente, foi ajeitando a forma que desejava para a lâmina da lança. Quando esfriou e tornou-se difícil até mesmo para o seu martelo fazer o que ele almejava, usou da pinça para esquentar o ouro imperial na fornalha. Esperou que ele chegasse ao ponto de avermelhar, o retirou e depositou sobre a bacia com água, provocando o choque térmico que iria conferir ao metal a dureza que a arma necessitava.

Terminado o desenho principal, Leo enxugou a testa suada e moveu os ombros tensos pela quantidade de movimentos seguidos que estava fazendo. Mas ainda não havia terminado. Pegou a lixa para dar o acabamento e terminar com todas as imperfeições, depois levou a lâmina dourada até o afiador de metais. O ligou vendo a roda de pedra girando rapidamente, repousou com o máximo de cuidado a parte do fio da lâmina a ser afiada. Qualquer erro ali poderia acabar por destruir tudo o que havia feito até agora. Paciência e destreza foram as principais armas do garoto moreno ao terminar de deixar a lâmina bastante afiada. Terminada com esse trabalho, dedicou-se a fazer o mesmo com o adamantino, repetindo praticamente todo o processo.

Lâminas finalizadas, as levou para próximo dos dois bastões. Analisou com um olhar crítico, sua mente funcionando a mil enquanto planejava as suas ações futuras. Pegou os dois bastões e encaixou as bases – as partes não elétricas – uma na outra, assim como havia forjado para ser. Ao encaixá-las ele tinha um bastão mediano na mão, de apenas um metro e meio de tamanho. O levou até a bigorna e pegou o seu martelo de forja. Respirou fundo segurando o bastão sobre a base da bigorna, sentindo as mãos formigarem enquanto sua energia de filho de Hefesto era transpassada para o metal, os selando, os deixando mágicos. Inspirou fundo e desceu o martelo com força contra o metal. O impacto foi tamanho que Leo sentiu seus ossos vibrarem com a energia despejada. Como filho do deus forjador, ele tinha a habilidade de fazer coisas incríveis. Assim como o de transformar aquele bastão em uma base para lança.

Ofegou sentindo os músculos começarem a doer um pouco, mas ainda poderia prosseguir. Então pegou finalmente as lâminas, encaixando cada uma em seu respectivo metal. A de ouro imperial indo na base de ouro imperial, assim como a de adamantino na base de adamantino. Lâminas acopladas corretamente e feitos os ajustes necessários.

Valdez afastou segurando a lança em suas mãos, um sorriso orgulhoso por seu mais recente trabalho. Girou a lança de lâminas duplas ao redor de seu corpo, possuindo uma pequena habilidade com armas brancas que lhe permitia testar o equilíbrio e peso. Satisfeito com os resultados, colocou a arma a sua frente, segurando de maneira horizontal. Uma mão em cada liga metálica diferente, girou em sentidos contrários. A lança se desdobrou até se transformar novamente no bastão de meio metro. Então, o garoto apenas fez uma pequena pressão de puxar para lados opostos, como se quisesse descola-lo. E assim o fez, o bastão se separou tornando-se dois bastões menores. Apertou os botões para testar a eletricidade... e estava tudo ok!

-Leo, você é o cara! – se vangloriou e foi checar o papel com o pedido, fazendo uma breve careta ao ver que ainda tinha mais um pequeno detalhe – Você consegue, vamos, não vai dá pra trás agora!

Juntou os bastões o transformando em um só, o colocando mais uma vez sobre a bigorna. Seria mais fácil trabalhar daquela forma, já que tinha de transformar aquele item em um acessório. O que poderia agradar uma filha de Vênus? Leo considerava-se um rapaz com certa experiência nos gostos femininos, afinal, possuía uma namorada incrível e já teve sua dose de aventuras com ninfas loucas. Nada que valesse a pena ficar se vangloriando, é claro. Quando a ideia finalmente veio, o jovem ferreiro estralou os dedos novamente, pegou o seu martelo de forja e finalmente começou a trabalhar na metamorfose metálica.

Cada martelada, cada trabalho feito, consumia a energia dele. Ao fim, Leo estava com as mãos sobre os joelhos, ofegante e com a camiseta grudada nas costas devido ao suor. Inspirou fundo uma, duas, três vezes até conseguir clarear a mente. Porém, mesmo depois daquele longo processo, olhou para a mão que tinha um chaveiro com pingente de coruja. Sim, ele havia conseguido!




Resultado final


• Storm [Essa é uma arma que possui quatro aparências distintas. A sua primeira forma é a de dois bastões tendo, por volta, 70 cm de cumprimento. Um bastão é feito de adamantino e o outro é de ouro imperial. Em suas pontas há um sistema integrado que permite a circulação de eletricidade em cerca de quinze centímetros da ponta da arma. Para acionar o sistema de eletricidade, há um botão a ser acionado pela portadora. Quando as bases dos bastões são ligadas, eles formam um único bastão com cerca de um metro e meio, tendo assim a sua segunda aparência e forma. Sua terceira aparência é a de uma lança de lâminas duplas, cada ponta com seu respectivo material (adamantino e ouro imperial). Para ativar essa terceira forma, é necessário segurar no meio do bastão, cada mão em cada pedaço de metal diferente, e girá-los em direções contrárias. Ao fazer isso, o bastão irá desdobrar nas pontas e deixar que as lâminas se formem. Sua última forma é a mais inofensiva, mas bastante útil para o transporte. A arma pode assumir a aparência de um chaveiro com pingente de coruja. Para acionar a arma, basta a usuária segurar o pingente contra a palma e apertá-lo. O pingente irá se desfazer e formar o bastão de um metro e meio | Efeitos: Eletricidade nas pontas quando em sua forma de dois bastões ou um bastão; capacidade de se transformar em um chaveiro de coruja; mutação de forma de um bastão para uma lança de duas lâminas. | Material: Ouro Imperial, Adamantino e Cobre | Resistência: Alfa e Beta | Status: 100%, sem danos | ???? | Forjado por Leo Valdez]

Há um espaço na descrição com ??? pois eu estou solicitando o lançamento de dados para épico ou legendário. Esse espaço será preenchido apenas depois desse lançamento de dados. Lembrando que o lançamento ocorrerá apenas se o avaliador achar que o post foi bom o suficiente.

Para Kyra

Eaee garota linda, vou te mandar as imagens que me baseei para fazer a sua arma, assim você poderia usá-las como referência, caso queira!

Bastões/Bastão AQUI
Lança dupla AQUI

Valor a ser descontado da compradora: 250 dracmas, já que o material ela pagou.

Informações Extras:



Bond, Leo Valdez Bond!
Leo Valdez
Leo Valdez
Filhos de Hefesto

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Mensagem por Zeus Dom Abr 16, 2017 12:19 pm

Item avaliado, contudo, a distributiva de XP será dada apenas após a rolagem dos dados. Dada a perfeição da postagem, a falta de erros e a criatividade, foi lhe dado a chance de rolagem de dados ÉPICOS. Pode realizar a rolagem de dados.
Zeus
Zeus
Deuses Olimpianos

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Mensagem por Leo Valdez Dom Abr 16, 2017 1:00 pm

ÊÊêEEEÊEEE MACARANÉ \o\ |o| /o/

*Joga os dadinhos da forja*
Leo Valdez
Leo Valdez
Filhos de Hefesto

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Mensagem por Narrador Principal Dom Abr 16, 2017 1:00 pm

O membro 'Leo Valdez' realizou a seguinte ação: Lançar dados


'Forja' : 4
Narrador Principal
Narrador Principal
Deuses Olimpianos
Idade : 29
Localização : Por ai
https://bloodolympus.forumeiros.com

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Mensagem por Vênus Dom Abr 16, 2017 3:42 pm


Avaliado
Ortografia e afins - 100 Xp
Criação - 100 Xp
Aparência - 50 xp
Outras considerações - 150 xp
Bônus - 150 xp creditados ao semideus pela tentativa de épico.
Total de ganhos = 550 xp
Vênus
Vênus
Deuses Olimpianos

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Mensagem por Alexis Carter Qua Abr 26, 2017 3:45 pm

Nome: Flechas de Ferro Estígio
Material: Ferro estígio
Descrição: São flechas quase iguais as comuns, porém com pontas feitas em ferro estígio e serrilhadas para maior dano.
Efeitos: --
Extras: --
Alexis Carter
Alexis Carter
Filhos de Apolo
Idade : 24
Localização : Cabin 7, Camp Half Blood

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Mensagem por Daniel J. Smith Ter maio 02, 2017 9:58 pm

Nome: Garras Felizes
Material: Adamantino + Duas ametistas reais
Descrição: Duas pulseiras cravadas com uma ametista real cada, que ao serem ativadas transformam-se em luvas negras com garras afiadas para ataque,
Luva adaptada à forma humana:
Luva adaptada à forma lupina:
Pulseiras:
Efeitos: Adaptar-se à forma humana e lupina, permanecer no formato de pulseira desativado.
Extras: ---
Daniel J. Smith
Daniel J. Smith
Filhos de Éris

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Mensagem por Leo Valdez Dom maio 07, 2017 8:52 pm

Alexis C. Chwe escreveu:Nome: Flechas de Ferro Estígio
Material: Ferro estígio
Descrição: São flechas quase iguais as comuns, porém com pontas feitas em ferro estígio e serrilhadas para maior dano.
Efeitos: --
Extras: --

O ferro estígio ta custando 750 dracmas. Como são só flechas, pela mão de obra vou cobrar apenas 100 dracmas, totalizando um valor de 850 dracmas.
Serão no total 20 flechas, seguindo o que está postado no sistema de forjas: "Armas pequenas e leves (2 Adagas, floretes, 2 facas, 10 flechas, capacete, manoplas, grevas, ombreiras): ½ de um material para forja."

Aceita essas condições?


Sun Hee escreveu:Nome: Garras Felizes
Material: Adamantino + Duas ametistas reais
Descrição: Duas pulseiras cravadas com uma ametista real cada, que ao serem ativadas transformam-se em luvas negras com garras afiadas para ataque,
Luva adaptada à forma humana:
Luva adaptada à forma lupina:
Pulseiras:
Efeitos: Adaptar-se à forma humana e lupina, permanecer no formato de pulseira desativado.
Extras: ---

O adamantino custa 1000 dracmas e a ametista 750 cada, totalizando em material 2.500 dracmas. Pela mão de obra estou cobrando 250 dracmas, totalizando um valor de 2.750 ao todo.

Aceita essas condições?
Leo Valdez
Leo Valdez
Filhos de Hefesto

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Mensagem por Daniel J. Smith Dom maio 07, 2017 8:57 pm

Sim, Leo! Pode fazer, o item é para ser descontado na minha conta, mas depositado na conta de Renly D'Alviano.
Daniel J. Smith
Daniel J. Smith
Filhos de Éris

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Mensagem por Leo Valdez Seg maio 08, 2017 6:07 pm


A Forja


Parte 1

O garoto encarava o papel a sua frente com uma seriedade não tão comum. Mas como não parar e admirar o grande projeto que estava prestes a realizar? O pedido advindo de uma legionária romana o havia pegado de surpresa, mas ao mesmo tempo excitado ao ponto de não poder mais esperar para fazê-lo. Tinha de admitir que os pedidos das moças de Roma estavam sendo uns dos mais inusitados nos últimos tempos! O grande papel a sua frente exibia toda a estratégia que Leo havia feito para poder tornar o item almejado real.

-Ok Leo, hora de ser o astro mais uma vez! – disse tentando incentivar-se.

O filho de Hefesto esticou os braços realizando um rápido alongamento, deu alguns pulinhos e bateu na própria bochecha como se estivesse tentando despertar ou afastar o sono. Depois disso, ligou a fornalha com uma facilidade própria de um forjador experiente. Colocou o caldeirão para esquentar enquanto separava a maior parte dos materiais que iria usar para a sua futura construção. Depois, com cuidado, colocou o metal pesado no caldeirão para que derretesse.

Pegou as formas que usaria e as deixou sobre a mesa e, enquanto o metal derretia, separava o tecido que iria precisava para fazer a luva. Ele poderia imaginar o quanto os filhos de Ares o zoariam naquele momento por estar, literalmente, costurando. Mal eles sabiam o quanto essa habilidade era útil e poderia dar uma gama de cantadas sobre costurar de volta o coração das donzelas ou fortificar a linha que os unia e entrelaçava. Rindo de seus próprios pensamentos, Leo tirou todas as medidas necessárias para fazer as luvas e colocou-se a costurar. O tecido cobriria todo o antebraço, permitindo uma proteção precária, mas ainda assim uma proteção. Luvas prontas, o jovem forjador foi checar o caldeirão. Colocou as luvas, preparou as formas e só então retirou o item extremamente quente, tomando todo o cuidado do mundo ao despejar o metal líquido na forma de garras que tinha.

Depois de colocar o caldeirão em um local seguro, soltou o ar de maneira pesada e passou a mão sobre a testa. Enquanto esperava o metal resfriar um pouco nas formas, foi encher uma bacia com água para fazer o processo de resfriamento do metal. Preparou a bigorna e sacou o seu inseparável martelo de forja.

Primeiro lidou com as garras da mão esquerda. Dessa vez, o filho de Hefesto teve de tomar cuidado com a força que iria desferir em cada martelada, pois não queria perder a forma específica para aquelas garras, ao mesmo tempo em que teria de fortalece-la. Assim, moldar aquelas cinco garras foi mais complicado do que moldar uma espada em si. Sempre que o metal começava a ficar rígido demais para ser moldado, o garoto moreno usava da pinça e levava a peça até o fogo na fornalha. Assim quando o metal ficava vermelho por ter atingindo uma alta temperatura, Leo levava a mesma até a bacia onde mergulhava. Ele achava reconfortante o som que o vapor produzia, assim como o cheiro de fuligem. Era como estar em casa escutando os mesmos sons de sempre.

Depois de um tempo e muitas marteladas, as garras da mão esquerda estavam com a forma almejada, porém não prontas ainda. Era necessário polir e afiar, porém Leo considerou fazer isso quando tivesse as dez garras prontas. Sendo assim, ele pegou as da mão direita e repetiu todo o processo que fez outrora. Agora, um tanto mais fácil por ter pegado os trejeitos na força e nos detalhes. Quando por fim estavam todas as garras bem formadas, o garoto jogou-se em uma cadeira e aplicou um alongamento nos braços. Se tinha algo que ele sabia era que movimentos repetitivos e tão poderosos poderiam causar danos corporais sérios e, em algumas situações, danos definitivos.

Recuperado o suficiente, Leo levou as garras até o amolador. Uma máquina com uma pedra redonda que girava rapidamente e permitia afiar os metais de maneira rápida e mais eficiente. Ele afiou uma por uma, tomando todo o cuidado para que não perdesse a forma ou desgastasse o metal ao invés de amolá-lo. Feito o trabalho, ele selecionou uma das garras, pressionou a ponta sobre a mesa de madeira e a puxou para baixo. Sorriu satisfeito ao ver o estrago que a garra fez sobre a madeira. Assim, restava apenas a necessidade de polir o material e tirar todos os defeitos visuais que ela poderia possuir.

Garras prontas, lindas e brilhantes, Leo pegou as luvas para poder acoplar o metal ao tecido. Esse era o trabalho que somava delicadeza e paciência, pois não podia errar. Se o fizesse, provavelmente perderia o tecido e teria de refazer, gastando assim um precioso tempo. Uma por uma, pacientemente, o jovem forjador ia terminando os detalhes das garras em sua primeira versão. Quando prontas, tendo todas as dez garras embutidas na luva, Leo não resistiu a usá-las.

A luva prendeu-se perfeitamente em seu braço, as garras brilhavam mostrando o seu fio extremamente afiado e perigoso. Sem conseguir ajudar a si mesmo, o filho de Hefesto começou a imitar várias cenas de luta como se ele próprio fosse o Pantera Negra.


Parte 2

Depois de “testar” a sua nova criação, Leo tirou quinze minutos para poder comer um lanchinho e comer alguma coisa. A bem da verdade, quando um filho de Hefesto estava forjando, gastava mais energia do que um humano qualquer ou até mesmo outro semideus. Isso porque parte de si era doada para o item, o que explicava o porquê as criações dos filhos do deus do Vulcão eram tão mais poderosas e diferenciadas.

Alimentado e recuperado, estava na hora de iniciar a forma dois. Leo não entendia muito porque a garota precisava que aquelas luvas se transformassem em luvas para alguém em forma lupina. Lobos já não possuíam suas próprias garras? Porém, em sua sabedoria de vida ele havia conquistado um ditado muito sincero: jamais, em hipótese nenhuma, questione as escolhas de uma jovem semideusa. Então tudo o que ele fez foi dar de ombros e preparar-se para a construir a segunda forma que as garras teriam.

Para ajudá-lo, ele já tinha feito anteriormente um molde de gesso que imitava as patas de um lupino. Era necessário para usar de medidas e para os ajustes de tamanho, afinal era a primeira vez que ele fazia um item desses! O jovem ferreiro pegou a primeira garra, girou o martelo na mão destra enquanto repousava o item sobre a bigorna. Lançou um olhar para a pata em forma de gesso, voltou a focar na garra. Deixou que sua energia fluísse mais do que o normal, pois era naquele momento que ele mais iria mais precisar. Assim, quando o martelo começou a vibrar em sua mão, Leo o ergueu e desferiu um golpe na garra. Faiscas saíram do item assim que colidiu com o seu martelo. O garoto analisou o resultado, inspirou fundo e desferiu mais um, dois, três golpes de martelo. Até que a garra havia tomado a forma que ele queria. Maior, mais perigosa e incrível. Leo sorriu para si mesmo, contente com o resultado que ele tinha obtido. Mas ao olhar para as outras nove garras, apenas um suspiro exasperado escapou de seus lábios.

Muitas marteladas depois, Leo jogou-se sobre a cadeira ao lado da mesa, o corpo tão largado sobre o móvel que a frase “morto de cansaço” faria jus a situação e ao sentimento. Ele estava um pouco esgotado, mas com um pequeno sorriso vitorioso. Certo, Jason podia voar. Percy podia falar com peixes. Annabeth poderia competir com Newton e Pipper encantar só com a voz. Mas ele podia fazer fucking garras para lobos!

Leo esperou que as garras voltassem ao normal, em sua forma de luvas negras. As vestiu novamente e inspirou fundo. Era a hora da verdade. O momento final. O clima de suspense no ar pronto para que o clímax tivesse início. O ferreiro passou a língua nos lábios finos, encarou suas mãos que trajavam um item poderoso. Focou a mente e a vontade, deixou que as mãos tremessem como imaginava que ficaria se estivesse se transformado em um lobo. Toda a luva vibrou até amplificar, tomando praticamente proporções triplas de seu tamanho original. O suficiente para que escapassem de suas mãos e tombassem em seu colo. Eram perfeitas garras adaptadas para lobo!


Parte 3

Aquele era o fim de todo o processo. As garras estavam em sua primeira forma, a de uso para humanos. Leo terminava de comer o seu sanduiche de frango encarando o seu quadro de anotações. Ainda havia mais pedidos para atender, planos para o futuro e ideias novas para surgirem. Quem disse que filhos de Hefesto eram preguiçosos merecia um murro na fuça! Mas Leo amava essa atividade toda, o modo como podia deixar que sua criatividade escapasse de seu corpo através de seu martelo.

Assim que terminou o seu segundo lanchinho para recuperar-se, Leo jogou o papel fora e espreguiçou-se. O item estava chegando a sua última forma. A garra da mão destra estava sobre a bigorna. O jovem garoto olhava para o seu papel de planos, analisando o desenho que havia feito do acessório que a garra deveria transformar-se. Manteve em mente cada traço, cada proporção e forma. Fechou os olhos por alguns segundos e pegou o seu martelo mais uma vez.

Dessa vez, ficou encarando a garra sobre a bigorna, focando na mente a imagem do que aquela luva deveria transformar-se. Inspirou fundo duas vezes, pairou o martelo sobre a garra e finalmente deferiu dois golpes seguidos. Tinha em mente acontecendo todo um processo intenso e tão focal que se alguma coisa explodisse ao seu lado, Leo não notaria. Tinha de manter a atenção em todo o processo, em toda a mecânica, fazer ajustes rápidos ou sua própria energia seria desperdiçada. Cerca de vinte minutos depois ele estava quase esgotado novamente, mas a luva com garras havia desaparecido de sua bigorna. Em seu lugar estava uma pulseira com traços de lobo.

-Sério, lobos estão na moda agora? Não eram vampiros? – o garoto falou sozinho enquanto enxugava o suor da testa e pescoço.

Pegou a garra da mão canhota e a colocou no lugar da pulseira prateada. Era preciso refazer todo o processo e, para garantir que tudo sairia perfeito novamente, Leo deixou cinco minutos completos apenas revivendo mentalmente tudo o que havia feito pouco tempo atrás. Assim, quando começou a martelar a garra da mão esquerda, pode ser mais direto e eficaz. No fim, lá estava a segunda pulseira, quinze minutos depois, sobre a bigorna.

Dessa vez Leo sentou sobre a própria mesa. Colocou as pulseiras no próprio pulso e admirou o seu trabalho por alguns segundos. Era hora de testá-las. O jovem forjador manteve o olhar sobre os pulsos enquanto os girava no próprio eixo duas vezes. Era a técnica que ele havia escolhido para ativar as garras. As pulseiras vibraram e começaram a se desdobrar e esticar, o tecido crescendo envolvendo sua pele e sua palma. As garras estavam ali novamente!

-Oh boy, você é muito incrível!

Com um sorriso enorme, Leo saltou da mesa para fazer o seu último trabalho. Correu para o balcão pegando as duas pedras que a garota havia solicitado. Voltou para a mesa mais próxima, repousando as pedras sobre a superfície. Retirou as garras e as deixou daquela forma. Assim pode acoplar nas garras as pedras ametistas. Ele não sabia o que a filha de Arcus faria com aquelas garras, mas ele não iria querer ser o oponente de quem trajasse as suas incríveis, maravilhosas e mortíferas garras.



Resultado final


• Garras Felizes [São garras extremamente afiadas, acopladas em uma luva negra que cobre todo o antebraço. Essas garras possuem mais duas formas: quando inativas elas assumem a aparência de duas pulseiras com desenhos lupinos; sua terceira forma envolve a transformação em lobo, pois ela ajusta-se aos membros superiores, tornando-se garras para lobos. Para acionar as garras, o usuário precisa girar o pulso duas vezes em seu próprio eixo, assim o material irá desdobrar-se até ter sua forma completa de garras. Elas se adaptam automaticamente para a forma lupina. | Efeito 1: Mudança de forma; Efeito 2: Possui pedras ametista em cada garra, conferindo a propriedade veneno para o item. Ao ferir o inimigo, provoca 20 de dano por turno. | Material: Adamantino, ametistas e tecido | Espaço para duas pedras: ocupados | Resistência: Alfa | Status: 100%, sem danos | ???? | Forjado por Leo Valdez]


Há um espaço na descrição com ??? pois eu estou solicitando o lançamento de dados para épico ou legendário. Esse espaço será preenchido apenas depois desse lançamento de dados. Lembrando que o lançamento ocorrerá apenas se o avaliador achar que o post foi bom o suficiente.

Informações Extras:

Observação: Acrescentar o item a Sun Hee e descontar 250 dracmas pela mão de obra



Bond, Leo Valdez Bond!
Leo Valdez
Leo Valdez
Filhos de Hefesto

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