The Blood of Olympus


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Mensagem por Kalel Levitz Seg Set 03, 2018 10:55 pm

Nome do item: Ryujin no ken
Descrição: Uma armadura de exoesqueleto na cor azul e prata. Cobre o corpo inteiro do semideus, incluindo o rosto com uma espécie de capacete. Quando não está ativada em forma de armadura se transforma em uma jaqueta preta com um raio em spikes na parte traseira. Na parte das mãos possui um sistema que permite o usuário usar seus poderes ativos que dependam da mão.
Imagem representativa: https://pbs.twimg.com/media/DAh_nLBWAAEjDtx.jpg
Efeitos: Se transformar em uma jaqueta. A jaqueta se regenerar sempre que ficar danifica e voltar para o dono.
Gemas/Joias: -
Material: Vibranium
O material deverá ser comprado? (x) sim (  ) não
Lançamento dos dados: (x) épico   (   ) lendário
Extras: Confio no seu talento linda sz

Nome do item:  Wo kurae
Descrição: Uma katana feita de ouro imperial com espaço pra uma gema. Apesar do material ela é pintada para se parecer com a armadura, em tons de azul e prata. Se transforma em um pingente quando não estiver empunhada. Quando em forma de espada ela pode se transformar em uma lança a desejo do dono.
Imagem representativa:  https://cdn.ezcosplay.com/media/catalog/product/cache/5/image/500x600/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/e/c/ecw1199.jpg
Efeitos: Efeito mecânico é se transformar em um pingente. Efeito mágico é se transformar em uma lança. Pode ter algo relacionado a raios caso queira, levando em consideração que Kalel é filho de Zeus, mas apenas se você, como forjadora, achar necessário e interessante de trabalhar.
Gemas/Joias: - Apenas o espaço para ela.
Material: Ouro imperial
O material deverá ser comprado? (x) sim ( ) não
Lançamento dos dados: (x) épico ( ) lendário
Extras: Confio no seu talento linda sz²
Kalel Levitz
Kalel Levitz
Guardiões das Hesperides
Idade : 29

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Mensagem por Perséfone Ter Set 04, 2018 2:00 pm


Avaliação


Método de Avaliação:
Realidade de postagem + Ações realizadas – 40%
Escrita: Gramatica, erros, pontuação, coerência, concordância e etc – 40%
Habilidade condizente com os itens criados – 20%
TOTAL: 2.500 xp

Realidade de postagem + Ações realizadas – 40%
Escrita: Gramatica, erros, pontuação, coerência, concordância e etc – 40%
Habilidade condizente com os itens criados – 20%
TOTAL: 2.500xp +30% = 3220

Itens atualizados nas contas.(+50% de dracmas creditados)


Perséfone
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Mensagem por Alexandra Nikolaev Qui Set 06, 2018 11:45 pm





Finalmente formada, eu podia passar meus dias inteiros dentro da forja. Não era algo tão ruim quanto parecia, já que ali era como um santuário para mim. E, para receber essa nomenclatura, ele possuía tudo o que eu precisava. Meus equipamentos para criação e um pequeno espaço de lazer. Naquele momento, eu estava usando roupas confortáveis, largada sobre minha enorme almofada com uma HQ em mãos. Precisava com urgência atualizar alguns arcos da DC e Marvel, já que durante os semestres tudo o que eu mais lia era sobre programação e outros conteúdos.

Estava em meu terceiro quadrinho quando o Batman apareceu a minha frente. Um dos quadros estava focando no antebraço dele, onde ele continha uma manopla tecnológica onde conversava com a Oráculo, Barbara Gordon. Começou com uma ideia bem simples, um pensamento bobo de que se fosse eu fazendo algo assim, seria mais discreto. Esse foi o verdadeiro estopim para a minha mente, que teceu uma rede de pensamentos e planos que roubaram toda a minha atenção e concentração.

Fui até um notebook comum, até mesmo antigo, para abrir a internet a utilizando a meu bel prazer. Uma vantagem que eu possuía já que minha tinha uma íntima conexão com a tecnologia e sistemas derivados. Fiz uma rápida busca sobre microcomputadores, mas já sabendo de antemão – graças as aulas sobre máquinas e construção na UNR – onde procurar e o que procurar. Fiz apenas a encomenda de um processador, pedindo para ser entregue em um local próximo, apropriado para pedidos externos que precisavam chegar em Nova Roma ou no Acampamento Júpiter.

Em minha mesa de projetos, encontrei meu primeiro grande desafio: um design funcional para o objetivo que tinha em mente. Projetar armas, equipamentos... Tudo já acontecia naturalmente depois de uma certa repetição de pedidos em minha forja. Mas o que eu almejava era algo bastante específico, necessitava acoplar um potente computador dentro de algo que seria do tamanho de um bracelete. Por isso levou um dia inteiro para que todas as partes estivessem colocadas no papel. A começar pela estrutura, pela forma que teria o item. Este ficaria envolvido em meu pulso, um tanto exótico por causa de sua aparência sci-fi, mas nada que não fosse visto como um estilo visual. Depois, por ter como característica a palavra “micro” computador, eu precisei desenvolver uma placa-mãe.

Uma placa-mãe atua como base para todo e qualquer sistema da máquina, sendo uma parte fundamental. O equipamento seria completado com o processador encomendado, pago justamente com os esforços que tinha feito ao me dedicar ao trabalho como ferreira. Eu precisei encerrar o dia com apenas planos, mesmo sabendo que ficaria ansiosa durante a noite para começar o mais rápido possível, eu não poderia iniciar em um momento em que estava cansada.

Por isso, eu nem ao menos tomei café no refeitório, tendo levado um achocolatado e torradas para a forja. O tempo em que eu comia era o necessário para a fornalha atingisse a temperatura ideal. Eu não precisei de muito esforço para pensar qual seria o melhor material para o bracelete tecnológico. O vibranium tinha uma resistência magnífica, impedindo que o item sofresse danos caso alguma coisa acontecesse. E algo sempre, sempre, acontecia.

— Ok, essa é a velha dança que eu já sei todos os passos. — Pensei alto, ao colocar os lingotes do metal dentro de um caldeirão e direcioná-lo a fornalha.

Enquanto o vibranium derretia, eu comecei a ajustar as coisas que seriam necessárias nas próximas horas. Moldes. Equipamentos. Limpeza da área. Assim, quando o metal finalmente completou o processo de liquefação, eu usei do magnetismo para poder levitar o recipiente quente e derramar o vibranium sobre o molde de um bracelete de 15cm de cumprimento. Assim que o molde esteve devidamente preenchido, levei o caldeirão para o espaço de itens sujos. Ao retornar, coloquei as mãos sobre a forma, esfriando o metal para acelerar o processo. Com uma pinça, para evitar tocar o vibranium que ainda estava quente e não usar constantemente habilidades, levei o que viria a ser o bracelete para a bigorna.

Selecionei o martelo mágico feito de bronze celestial. Uma ferramenta que ajudava – bastante – a moldar o metal como eu bem entendia. Poupando várias marteladas e o processo de esquentar e esfriar o item, não levou muito tempo para que o bracelete tivesse sua forma quase final. Peguei a lapiseira, uma ferramenta multifuncional que assumia o objeto que fosse me ajudar com detalhes. O que me permitiu fazer os detalhes e tirar as imperfeições que as marteladas deixaram escapar.

Guardei as duas ferramentas, para pegar o martelo feito de hefestiana. Aquele teria a função principal, seria o grande diferencial que os semideuses tinham sobre os humanos. Ao menos para aqueles que podiam usar tecnologia sem atrair monstros. Esse martelo tinha a capacidade de transferir a propriedade elemental e de ligação para o item. Na primeira martelada, eu tornei o bracelete vinculado a mim. Na segunda eu despejava o elemento luz sobre a constituição do bracelete.

A luz cumpriria o papel de holograma, exibindo sobre meu braço o display com as informações que necessitava de visualização.

Cumprida com a função da forja, arrumei o ambiente para dar uma rápida saidinha. Meu destino era a Universidade de Nova Roma.

Por ter cursado engenharia, eu tinha feito breves contatos. Muito breves, pois Alex assumiu metade de minha graduação e a criatura era fã de máquinas, mas tinha pânico perto da ideia de vinculação social. Procurei um instrutor, pedindo uma doação de placas-mães que eles não queriam mais. Depois, fui em direção a biblioteca usar os computadores, aproveitando a rede de internet melhorada que a UNR possuía.

Dessa vez eu não poderia negar que o conhecimento em programação e codificação tinha me ajudado. Somado com a benção dada a mim pelo próprio Vulcano, o que levaria meses – e quem sabe anos? – para ser feito, foi realizado em um aglomerado de horas. Eu estava criando toda a parte de software que seria acoplado ao meu bracelete.

Mais uma vez, tive de deixar o trabalho para o dia seguinte, pois precisaria de um descanso antes de iniciar a parte final. Felizmente, ao acordar, tinha recebido uma mensagem de que a minha encomenda tinha chegado, sendo levada até minha forja por um patrulheiro das fronteiras muito gentil.

O processador AMD EPYC tinha finalmente chegado! A função desse item é a melhora da performance e a velocidade do meu sistema. Além disso, a tecnologia de virtualização permite a migração de mais ambientes. Mas aquele em específico, oferecia suporte à tecnologia avançada, que permite compensações entre a performance e o consumo de energia. Ainda mais, vinha com inteligência de monitoramento térmico, que protege o pacote do processador e o sistema contra falhas que acontecem pelo superaquecimento de diversos recursos de gerenciamento térmico. Era perfeito para o uso de algo com muito consumo de dados em um curto espaço de tempo.

Precisei reservar o um tempo para resolver o meu segundo grande problema: como criar uma placa-mãe micro sem perder toda a sua função, pelo contrário, ser mais eficaz ainda. Foi uma grande dor de cabeça, recheado de pesquisas e erros. Mas no fim, uma pequena placa teve o resultado de sucesso. Tudo bem que foi depois de ter literalmente descabelado.

— Agora vem a parte nova! — Pensei alto, colocando todos os itens internos do dispositivo.

Precisei de um aparelho que servia como lupa, além de ferramentas que me auxiliariam na fixação e ligação entre os sistemas. Um a um eu fui colocando, ligando e testando. Tinha até pulado o almoço, sem ter noção do tempo que tinha passado! O processo final aconteceu ao conectar com um cabo USB o dispositivo e o notebook, para transferir a programação.

Quando finalmente coloquei o item em meu pulso, inspirei fundo um tanto nervosa. Lembro como Lexi que era uma sensação similar a quando ia beijar alguém novo. A expectativa se iria dar certo ou não, e se desse, se seria tão bom quanto eu esperava. Movi os dedos, acionando o sistema e logo um holograma funcionava sobre o meu antebraço, com um display reto mostrando o google MAPS. Meu queixo caiu, pois tinha saído com mais definição ainda do que eu esperava!

Joguei-me sobre as almofadas, sorrindo grande com o meu “brinquedo” novo. Precisaria ajustar as configurações, testar a internet e algumas funcionalidades. Nisso, eu pude rever alguns erros de codificação, potencializando o item como eu imaginava.

Sim Batman, obrigada pela inspiração, mas o meu era ainda melhor do que o seu!

Instruções

• Compra feita AQUI, como o vibranium foi usado apenas para o bracelete, utilizei apenas metade do metal.
• Solicito rolagem de dados épico e lendário

Item final

• Personal [Um bracelete que deve ser usado no pulso, com design que remete ao estilo sci-fi. É na verdade um dispositivo, com processador avançado e placa-mãe personalizada. Funciona como um computador, exibindo um display holográfico. Graças a benção de tecnologia, Alexandra não precisa de muitos toques sobre o item, sendo ligado perfeitamente ao pensamento e desejo da filha de Vulcano. | Efeito de ligação: retorna a dona quando perdido ou roubado | Efeito 1: Possui o elemento luz, usado para a projeção dos hologramas | Bônus de forja: +15% de dano; bônus de FPA: +30 de dano | Vibranium | Super Alfa | Espaço para 1 gema | Status 100% | Mágico | Forjado por Nikolaev]

Imagem representativa:
Habilidades Ativas:
Passivas de Vulcano:
Itens usados:
Habilidades da UNR:



Alexandra Nikolaev
Alexandra Nikolaev
IV Coorte

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Mensagem por Kyra C. Ferreli Sex Set 07, 2018 12:26 am

Nome do item: Prynlu
Descrição: Um traje que serve como armadura, cobrindo praticamente todo o corpo da filha de Vênus. É feito de fibras de Kevlar e reforçado com vibranium, potencializando o máximo a proteção. É de tonalidade obscura, mas que ao receber impacto, graças ao seu efeito, brilha levemente em tom roxo.
Imagem representativa:
Efeitos: 1) Ao receber o impacto, absorve 25% deste graças ao vibranium e ao encantamento com runas. Ao receber o total de 4 golpes, a usuária pode lançar de volta a energia absorvida em um golpe físico, gerando uma onda energética ao seu redor com alcance de 5m³.  2) Ligado ao sangue da semideusa filha de Vênus, pode alterar para qualquer tipo de vestimenta sem gastar ação.
Gemas/Joias:
Material: Vibranium, kevlar, outros se precisar.
O material deverá ser comprado? ( x ) sim (  ) não [necessário acrescentar link da compra ou de sua ficha]
Lançamento dos dados: ( x ) épico   ( x  ) lendário
Extras: Gema refletora [Tem o formato perfeito de uma turmalina em tons de azul brilhante, muito clara. Quando encaixada a uma armadura, aumenta a resistência dessa em +10% além de refletir ataques. A armadura combinada a essa gema ganhara um espelho invisível, que quando ativo reflete dois ataques relacionados a poderes ativos ou magias lançadas contra seu portador. O efeito dura apenas dois turnos, e precisa de outros três turnos para que seja ativo novamente.| Para funcionar é necessário encaixar em uma arma | Evento de Natal 2017] - Adicionar essa gema também, por favor.
Kyra C. Ferreli
Kyra C. Ferreli
Mentalistas de Psique
Idade : 25

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Mensagem por Juno Sex Set 07, 2018 10:38 am


Alexandra Nikolaev,

Solicitação para lançamento de dados atendida. A avaliação e atualização será feita após a finalização do item.
Juno
Juno
Deuses Olimpianos

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Mensagem por Alexandra Nikolaev Sex Set 07, 2018 1:08 pm

Lançando dados para Personal
Lembrando que
Nível 65 – O forjador precisa tirar o número 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 no dado para que a arma seja épica.
Nível 60 – O forjador precisa tirar um número igual ou maior que 6 para a arma ser considerada lendária.
Alexandra Nikolaev
Alexandra Nikolaev
IV Coorte

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Mensagem por Narrador Principal Sex Set 07, 2018 1:08 pm

O membro 'Alexandra Nikolaev' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 'D10' : 8

--------------------------------

#2 'D10' : 5
Narrador Principal
Narrador Principal
Deuses Olimpianos
Idade : 29
Localização : Por ai
https://bloodolympus.forumeiros.com

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Mensagem por Alexandra Nikolaev Sex Set 07, 2018 1:37 pm

• Personal [Um bracelete que deve ser usado no pulso, com design que remete ao estilo sci-fi. É na verdade um dispositivo, com processador avançado e placa-mãe personalizada. Funciona como um computador, exibindo um display holográfico. Graças a benção de tecnologia, Alexandra não precisa de muitos toques sobre o item, sendo ligado perfeitamente ao pensamento e desejo da filha de Vulcano. | Efeito de ligação: retorna a dona quando perdido ou roubado | Efeito 1: Possui o elemento luz, usado para a projeção dos hologramas | Bônus de forja: +15% de dano; bônus de FPA: +30 de dano | Vibranium | Super Alfa | Espaço para 1 gema | Status 100% | Mágico | Forjado por Nikolaev]

PS: O item permanece como mágico apenas por causa do martelo que foi ganhado como medalha, ele tem a propriedade para deixar o item mágico.
PS²: Que azar, o dado de cima deu lendário e o de baixo deu épico aff
Alexandra Nikolaev
Alexandra Nikolaev
IV Coorte

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Mensagem por Vênus Sáb Set 08, 2018 10:41 am

Alexandra Nikolaev,
Recebe: 2200 Xp.
Vênus
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Mensagem por Alexandra Nikolaev Sex Set 14, 2018 11:34 pm




Pedido 1 de Kalel:

Aquele era um dos pedidos que me fariam passar dias trabalhando. O apreço pelos detalhes em cada peça me faria dedicar cada pedaço de minha paciência e criatividade. O que eu particularmente não reclamava, em verdade, apreciava o desafio como alguém que encontrou um nível mais avançado para o hobbie.

Kalel tinha solicitado duas coisas. A primeira fora uma armadura, a qual eu começaria a me dedicar no início dessa manhã. Dessa vez, eu não fui diretamente para a fornalha, mas sim para a mesa de projetos. Eu precisaria ter cuidado com cada detalhe, desde o formato ao equilíbrio de peso e dimensões. Planejei quatro categorias que seriam construídas separadamente: peitoral, pernas, braços, capacete e articulações. Aquele trabalho levaria dias para ser feito, para que eu não cometesse erros por causa de cansaço devido a uma sobrecarga. O projeto levou a manhã inteira para ser feito, com todas as informações, desenhos e cálculos necessários para que a ideia e o desejo do filho de Zeus se tornassem reais.

Peitoral e Capacete

Com um breve intervalo para o almoço, retornei após um descanso para iniciar o trabalho manual. O peitoral foi o escolhido para ser o primeiro. Acendi a fornalha e enquanto a brasa aquecia até a temperatura ideal, organizei a mesa para o trabalho. Separei o molde, os lingotes de vibranium e as ferramentas. Coloquei o metal dentro de um caldeirão para que passasse pelo processo de liquefação, levando o recipiente para a fornalha logo depois. Enquanto o processo de aquecimento acontecia, fui checar as medidas e dimensões que o peitoral teria, além de colocar uma playlist para tocar enquanto trabalhava.

Apenas quando o vibranium atingiu a fase líquida, usei do magnetismo para levitar o caldeirão e derramar parte do metal sobre o molde. Coloquei o caldeirão novamente na fornalha, mexendo no sistema de aquecimento para que o vibranium permanecesse derretido, mas sem prejudicar a sua constituição. Iria utilizá-lo ainda naquela tarde para fazer mais alguma parte da armadura. Retornei para a forma, pousando as mãos sobre o item para resfriar de maneira divina o metal, pulando vários processos e economizando tempo.

O peitoral de uma armadura era um pouco mais trabalhoso de fazer, pois envolvia a parte frontal e as costas. Provavelmente eu levaria o dia inteiro para poder terminar apenas aquela peça, mas graças ao martelo de bronze celestial, eu poderia ter muito mais facilidade e menos dores de cabeças. Girando a ferramenta mágica, coloquei a base do peitoral da armadura sobre a mesa de pedra, apropriada para aguentar as “porradas” que o metal receberia. O martelo ajudaria a dar a forma que eu queria com poucos golpes sobre o metal, moldando, modificando e aumentando a resistência do item. Afinal, aquilo não era apenas estético, precisava cumprir a função como item de defesa.

Com o peitoral pronto, deixei o martelo de lado para pegar a lapiseira. Era um item formidável, pois assumia outras funcionalidades para auxiliar no acabamento. Sentada e usando até uma ferramenta de lupa para me ater aos mínimos detalhes, eu comecei a trabalhar na parte mais artística. Finalmente finalizado, coloquei o peitoral em outro canto. Apesar do plano inicial ser o de trabalhar uma peça por dia, eu não conseguia evitar aquele vício pelo trabalho. Minha mente inventava desculpas do tipo “o vibranium já está derretido, irá ter trabalho amanhã”.

Assim, ajustei mais uma vez a mesa e o molde do que viria ser o capacete, ou elmo se fossemos usar termologias mais antigas. Levitando o caldeirão mais uma vez, coloquei o restante do material derretido na forma, jogando o recipiente vazio e sujo em uma área apropriada para itens utilizados. Mais uma vez usei da habilidade de esfriar o metal para poder acelerar um pouco as coisas, podendo assim levar a forma ainda quente para a bigorna. Com o martelo de bronze celestial, comecei a dar a forma um tanto inusitada daquele capacete. Lembrava-me figuras orientais de heróis com super armaduras e, talvez, fosse exatamente aquilo que o filho de Zeus almejava.

Dessa vez, a parte artística daria um pouco mais de trabalho. O motivo era apenas a funcionalidade que o capacete deveria ter. Kalel não poderia se sentir sufocado ali, ou ter a visão prejudicada por conta de algo mal feito. Eram detalhes pequenos como esse que impediam que um semideus morresse por descuido do ferreiro. Usei e abusei de muitas formas que a lapiseira poderia tomar, ajustando, formulando, tirando as imperfeições e detalhando de maneira precisa e bela. Forjar era, no fundo, também uma obra de arte.

Quando terminei com o capacete, meus ombros doíam e meus dedos estavam vermelhos pela pressão que eu fazia com a lapiseira. Meu corpo estava reclamando pela minha compulsão pelo trabalho. Porém, me conhecia o suficiente para saber que se não tivesse me cansado ali, estaria revirando na cama imaginando como seria se tivesse ficado.


Braços e pernas

Na manhã seguinte eu pude trabalhar com os braços. O processo era um tanto padrão: o de colocar o lingote de vibranium para derreter dentro de um caldeirão, usando a fornalha como meio para isso. A parte do braço superior fora relativamente simples, já que ela seria complementada posteriormente com as articulações.

O verdadeiro problema veio com as manoplas da armadura. Ao retirar a luva destra do molde, depois devidamente resfriada, eu a levei para a bigorna. Mesmo que o martelo mágico tivesse a função básica de acelerar a manipulação do metal, eu precisava ter cuidado naquele momento. Martelei a parte superior da luva, a que protegeria o antebraço do filho de Zeus. Mas, depois, era hora de me dedicar a dedo por dedo. Nossas mãos possuía uma anatomia cheia de articulações, que precisavam de maior mobilidade possível para que a ação de agarrar algo não fosse prejudicada. Assim, acompanhei bem de perto qualquer mudança que eu fazia, testando por várias vezes a própria luva em mim para não deixar nada rígido nas articulações dos dedos.

No trabalho mais minucioso, com a lapiseira, retirar as imperfeições era mais do que necessário. As mãos eram, por muitas vezes, uma das principais ferramentas de combate de um semideus. Precisávamos delas para agarrar, segurar armas, nos pendurar, apoiar um companheiro e várias outras situações. Caso houvesse uma imperfeição que fosse, qualquer um dos verbos mencionados anteriormente poderia falhar e alguém poderia se ferir gravemente. Por isso realizava testes e mais testes, checando a flexibilidade e mobilidade da luva.

O mesmo procedimento e dedicação foi aplicado a luva da mão canhota, recebendo uma preocupação a mais para que saísse idêntica ao modelo anterior. Se eu era perfeccionista? Sim!

No período da tarde eu retornei para fazer a parte das pernas, que foram divididas em duas partes: a proteção das coxas e as botas.

Comecei pelo metal que envolveria as coxas, tomando o cuidado para selecionar o tecido macio que tornaria o uso da armadura mais confortável. Derreti o vibranium, coloquei sobre os moldes adequados e o resfriei para poder sofrer golpes com o martelo mágico. Se não fosse pela resistência aprimorada, herdada de meu pai Vulcano, eu provavelmente estaria fazendo fisioterapia naquele momento, pela repetição intensa de movimentos na ação de martelar.

Terminada a proteção das coxas e acoplado o tecido para tornar apenas mais confortável o uso do item, foi a vez das botas. Essas foram fáceis e até mesmo divertidas de fazer, já que a maior parte do tempo eu fiquei brincando de ser sapateira, fingindo limpar e polir o “sapato”. Porém, não deixei de dedicar em nenhum dos momentos a delicadeza nos detalhes e a firmeza nas marteladas.


Articulações

O último trabalho em termos de peças da armadura foi feito apenas dois dias depois. Precisei me dedicar a tarefas da coorte e outras obrigações como legionária. Além da recuperação das energias, depois de tanto usar das habilidades como ferreira.

As articulações eram fundamentais para completar a obra. Elas tinham a função básica de proteger as articulações do corpo humano, além de unir as peças principais da armadura. Seriam partes que cobririam os cotovelos, ombros e joelhos. Separei todos os moldes necessários e vibranium, o colocando para derreter na fornalha.

Dessa vez, não usaria apenas do metal, era preciso de um pouco mais de engenhocas e engrenagens pequenas. Comecei pela proteção do cotovelo, usando das habilidades para resfriar e esquentar quando necessário. Porém, o principal trabalho não era dar a forma ao item, mas sim deixa-lo flexível e sem dificuldades para a mobilidade. Além de instalar todo o sistema interno que precisaria disso. Pequeninos parafusos, polimentos, lixas, reformulação de partes. Cheguei até mesmo usar o meu domínio sobre o metal para conseguir atingir a forma que queria. Depois foi a vez dos joelhos, levando em conta o mesmo processo de colocar o vibranium derretido na forma, resfriar e martelar sobre a bigorna. Para só então cuidar dos detalhes pequenos que iriam garantir a mobilidade e proteção que Kalel iria precisar em sua armadura.

Por fim, as ombreiras. Essa precisou de um pouco mais de reforço, pois aquela região era facilmente machucada e atingida por lâminas, até mesmo quando estávamos em processo de esquiva.


Finalização

Por fim eu tinha diversas partes de uma armadura e precisava juntá-las para que se tornasse uma armadura completa. Essa foi uma das partes mais divertidas, pois foi como montar um boneco de tamanho real. Não hesitei em usar do magnetismo para fazer as peças flutuarem, de fato, isso também fazia parte do que eu chamava de diversão. Fazia gestos com a mão para auxiliar no domínio e controle, sorrindo grande enquanto juntava as peças como se fossem quebra-cabeças.

Era algo visualmente bonito de ver, até mesmo fantasioso. Afinal, pedaços de metal voavam e se encaixavam devagar, para não causar danificação nenhuma. Quando a armadura ficou completa, abri um sorriso orgulhoso e segurei a dança da vitória. Eu não tinha terminado o trabalho ainda!

Fui até um armário, pegando uma jaqueta que foi comprada em uma loja qualquer. “Vesti” a armadura com a peça de roupa, selecionando o martelo mágico de forja para poder realizar um pouco mais de ações extraordinárias. Segurei no colarinho da jaqueta com a mão esquerda, enquanto a direita girava o martelo antes de começar a bater de leve no peitoral, afinal não queria que o metal mudasse totalmente. Mas ele não deixou de se alterar, já que eu tinha em mente a vontade de transformar a armadura na jaqueta, e a jaqueta na armadura! O efeito de transformação era útil no quesito mobilidade, permitindo que nós caminhássemos pelos locais sem medo de sermos, por algum motivo, vistos portando armas ou armaduras.

Mordisquei o lábio inferior quando aquela parte foi completada. Era algo bonito de ver como a “magia” acontecia, a ação de transformação e camuflagem. Porém, isso só queria dizer que eu precisava chamar por um pequeno suporte para o finalizar, de fato, o item. Soltei um longo suspiro, desistindo de prolongar mais aquele momento ao pegar o celular e mandar uma mensagem para Evie Farrier. “Poderia dar um pulinho nas forjas? Preciso de um favor”.

Eu não esperava que ela fosse aparecer depois de dois minutos, através de um portal. Nem tinha dado tempo da água para o achocolatado que pretendia fazer ferver! Mas ali, no meio de meu local de trabalho, estava a filha de Nyx e senadora de Nova Roma, com um sorriso gentil nos lábios apesar de exalar toda aquela postura de guerreira.

— Oi Alex, vim assim que li sua mensagem. — Evie explicou e olhou ao redor. — Uou, isso é uma armadura?!

— Sim, é para um filho de Zeus. — Sorri um tanto tímida, afinal estava exibindo um trabalho meu para uma cliente e, também, alguém de cargo superior. — Era sobre isso que eu queria falar. Como você sabe, não sou mais uma feiticeira e preciso de alguns pequenos encantamentos. Poderia fazer para mim?

— O que você tem em mente?

— O tecido da jaqueta é bastante comum, então pensei na runa de regeneração. Assim como também preciso do efeito de ligação entre a armadura e o dono. — Comentei parando ao lado da senadora, encarando a armadura junto com ela. — É algo simples, mas que não posso fazer.

— Não se preocupe, eu vou ajuda-la, e não faça essa carinha triste, não sei lidar com essas expressões. Ainda tem a caneta mágica? E uma amostra de sangue do dono?

Concordei com um acenar de cabeça, indo até a área quase não mais utilizada do laboratório. Selecionei a caneta Blood Magic e depois fui até um pequeno refrigerador, onde ainda mantinha alguns tubos com amostras sanguíneas. Eu não poderia apenas jogar fora todo o pequeno arsenal de sangue que tinha dos outros semideuses. Procurei pelo tubo que pertencia a Kalel e entreguei os dois itens para Evie Farrier.

A filha de Nyx aceitou e logo começou a trabalhar. A ponta da caneta sugou o sangue assim que entrou em contato, fazendo do líquido vermelho ser utilizado como tinta. Enquanto a romana trabalhava, eu fui terminar de fazer o meu chocolate quente. De longe, eu observei ela fazer as runas na parte interna, os movimentos calmos, graciosos, mas precisos. Logo depois, ela estava selando as palavras de poder e eu sabia disso pois sentia um pouco da vibração mágica no ar. Apesar de não ser mais feiticeira, ainda possuía uma conexão com a magia!

— Prontinho, era só isso? — Evie retornou e me devolveu a caneta mágica.

— Basicamente. Quer um chocolate quente? Acabei de fazer.

— Você salva vidas as vezes, mesmo sem nem perceber. Prefiro isso do que voltar para a burocracia.

— Esse é um monstro que eu nunca espero enfrentar...

A senadora riu e aceitou a caneca com a imagem do Darth Vader, ficando ali apenas mais um pouco antes de precisar retornar as obrigações políticas. Dei de ombros, finalizando a bebida enquanto admirava a minha obra de arte em forma de armadura.

Instruções
• Valor será cobrado no final
• Solicito rolagem de dados
• Participação de Evie Farrier como NPC (outra conta que me pertence) foi permitida previamente por um staff após ser contatado via MP
• Compra do material Aqui


• Ryujin no ken [Uma armadura de exoesqueleto na cor azul e prata. Cobre o corpo inteiro do semideus, incluindo o rosto com uma espécie de capacete. Quando não está ativada em forma de armadura se transforma em uma jaqueta preta com um raio em spikes na parte traseira. Na parte das mãos possui um sistema que permite o usuário usar seus poderes ativos que dependam da mão. | Efeito de transformação: pode assumir a forma de uma jaqueta; Efeito de ligação: retorna ao dono quando perdida ou roubada | Efeito 1: Graças a runa de regeneração, a jaqueta sempre quando danificada pode ser regenerada voltando ao seu estado perfeito. | Bônus de forja: +15% de dano; bônus de FPA: +30 de dano| Vibranium | Super Alfa | Espaço para 1 gema | Dano base (com o bônus):  86 |Status: 100%, sem danos | Mágico | Forjado por Nikolaev, encantado por Farrier]

FPA:
Runas usadas pela Evie:
Habilidades Ativas:
Passivas de Vulcano:
Itens usados:
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Alexandra Nikolaev
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